O projeto prevê investimento de R$ 1,16 bilhão em infraestrutura
O consórcio do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) conseguiu aprovação preliminar do Ministério de Portos e Aeroportos para sua terceira fase de expansão, no Porto do Itaqui, no Maranhão. O projeto prevê investimento de R$ 1,16 bilhão em infraestrutura para operar mais um berço de atracação e ampliar a capacidade operacional.
Com os desembolsos dessa fase, a terceira do empreendimento, a capacidade de escoamento do terminal passará de 15 milhões para 23,5 milhões de toneladas ao ano. A nova etapa deverá se estender por 28 meses.
“A aprovação do Ministério é um passo muito importante do processo de expansão do Tegram que, quando concluído, terá uma capacidade muito maior para ampliar as exportações do agronegócio brasileiro e consolidar o Porto do Itaqui como maior complexo exportador de grãos do Arco Norte brasileiro. Ultrapassamos a marca de 15 milhões de toneladas de grãos movimentadas ano passado e estamos nos preparando para suportar o crescimento da safra agrícola da região do Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins) e do Nordeste de Mato Grosso para os próximos anos”, comentou, em nota, Marcos Pepe Bertoni, presidente do Consórcio Tegram-Itaqui.
Em entrevista ao Valor, em outubro do ano passado, Randal Luciano,
diretor-executivo do Tegram, afirmou que os dois terminais do consórcio recebiam apenas navios da família Panamax, que transportam 65 mil toneladas, em média e a expansão permitirá o recebimento dos Capesize, com capacidade para até 170 mil toneladas. “Temos um calado natural que permite isso”, afirmou o executivo.
O consórcio Tegram-Itaqui é formado pelas empresas Terminal Corredor Norte (TCN), Viterra Logística e Terminais Portuários, Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) e ALZ Grãos (das tradings Amaggi, Louis Dreyfus e Zen-Noh Grain). Elas operam quatro terminais separados, com governança compartilhada.